28.9.07
REABRE AMANHÃ
26.9.07
Novidades - Astronomia na palma da mão
25.9.07
Estações do Ano
O Sol
Quando o vemos no céu, parece-nos que o Sol tem o mesmo tamanho que a Lua (os dois discos sobrepõem-se num eclipse total do Sol, mas, de facto, é muito maior que a Lua e mesmo muito maior do que a Terra. O Sol tem um raio 400 vezes maior do que a Lua, mas está a uma distância 390 vezes maior. No entanto, há estrelas, chamadas anãs, que são do tamanho da Lua ou da Terra, e há estrelas, chamadas supergigantes, que são muito maiores do que o Sol na sua forma actual. O Sol tem um tamanho médio: não é grande nem pequeno quando comparado com a média das estrelas (que nos parecem muito pequenas simplesmente porque estão muito longe).
24.9.07
Novos horários e preços
18.9.07
17.9.07
Avaria
2008 - Ano Internacional do Planeta Terra.
A Assembleia-Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra. As actividades durarão de 2007 a 2009.
O principal objectivo deste ano é demonstrar que existem novas e atractivas formas, através das quais as ciências da Terra podem ajudar as futuras gerações a enfrentar os desafios, de modo a se conseguir um mundo mais seguro e próspero.
Em Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO decidiu promover a constituição de um Comité Português para dinamizar as comemorações do AIPT, da qual o ICNB faz parte.A cerimónia oficial de lançamento do AIPT, em Portugal, decorrerá no dia 10 de Novembro de 2007, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
Nesta página poderá encontrar vários eventos que terão lugar no âmbito do AIPT, bem como actividades para escolas, informação para os "Media" e até material de apoio que pode descarregar para o seu computador.
14.9.07
Lançamento de Sonda Lunar Japonesa
13.9.07
O que dizem as crianças V
(5 anos)
- E será que existem monstros na Lua?
- Não existem monstros na Lua. Isso é só para fazer filmes de terror.
(aluno do 2º ano)
- Não sabemos
(4 anos)
- A nave parece um ferro!
- Não é nada! É uma nave x-100 último modelo
- Sabem o que é uma Astroteca?
- É uma biblioteca de Astronautas!
- Não, é uma biblioteca de Astronomia. E sabem o que é a Astronomia?
- É o estudo dos Astronautas!
- Sabem porque é que a Terra não tem tantas crateras como a Lua?
- Eu não sei, mas a minha mãe explicou-me...
(alunos do 1º ano)
- Como o Vítor não acordava, alguém lhe deu uma dentada no nariz.
- Foi a Mãe!
(6 anos)
- Porque é que só foram os americanos à Lua?
- Porque eles é que sabem fazer foguetões.
- Então porque é que não nos ensinam?!
- Será que só há buracos na Lua?
- Não, na rua também há muitos.
(6 anos)
- Porque é que o Vítor não fala?
- Porque eu é que estou a contar a estória do Vítor.
- Porquê? Ele tem vergonha de falar?
(aluno do 3º ano)
Diálogo entre alunos dos 3º e 4º anos:
- Porque é que Marte é vermelho?
- Porque lá os gases são vermelhos.
- E desde quando é que os gases são vermelhos?!
- O que é que nasce numa maternidade de estrelas?
- Luas!
- E batatas, não?
- Acho que não...
- Em Marte tínhamos Ferro, Água e Oxigénio. O que é que terá acontecido ao Ferro?
- Derreteu!
- Gás e poeiras.
(alunos do 7º ano)
Falando da Ursa Maior...
- Aqui ficam as patas, o focinho...
- E os testículos?
- Não tem, pá! Não vês que é uma Ursa?
(alunos do 9º ano)
- Da torneira.
- E quem é que vocês acham que construiu o VLT?
- Então porque é que ainda não há nenhum Astronauta português?
- Porque ainda ninguém se interessou pelo astronautismo.
- O VLT foi construído no Chile. Sabem onde é que fica o Chile?
- Na Grécia.
- O que é que os cientistas usaram para tirar fotografias a Plutão?
- Um microscópio.
(alunos do 7º ano)
O que dizem as crianças IV
- Graffitis.
(aluno do 4º ano)
- Qual é esta fase? (a apontar para a Lua em quarto minguante)
- Lua em quarto cheio.
(5 anos)
- O que é que ganha o vosso quarto se não o limparem durante milhares de anos?
- Bolor!
(6 anos)
- Conseguem adivinhar qual era o programa que o Vítor estava a ver?
- Estava a ver a TVI.
(5 de anos)
- Então a Lua é feita de quê?
- Algodão.
(aluno do 1º ano)
- Como é que sabem que este é o quarto crescente?
- O meu avô ensinou-me.
- E como é que ele te ensinou?
- Mostrou-me!
(aluno do 2º ano)
- A seguir a Júpiter vem o Sr. dos Anéis. Quem é ele?
- É o filme.
(aluno do 3º ano)
- Esta nave foi feita para passar a Lua a ferro.
(aluno do 4º ano)
- Porque é que não flutuamos aqui na Terra?
- Porque aqui a humidade puxa-nos, e na Lua há menos humidade.
(5 anos)
- Então e sabem o que é um globo?
- É o sítio onde vivem os esquimós.
(6 anos)
- O “ar” em Júpiter não dá para nós respirarmos.
- Porquê? Está muito poluído?
(aluno do 4º ano)
- Existem mesmo Extra-terrestres na Lua?
- Não. Existem primeiro aqui na Terra e só depois é que vão para a Lua.
(5 anos)
O que dizem as crianças III
- Já! É o granizo.
(alunos do 2º ano)
- Vocês já viram meteoritos? Não? Já alguma vez viram uma pedra a arder?
- Mete-se álcool numa pedra e ela arde.
(aluna do 4º ano)
- O próximo planeta que queremos visitar é Marte. E porque é que queremos lá ir?
- Porque é muito bonito.
(aluna do 4º ano)
(5 anos)
- Aqui está a constelação do Leão.
- Pois é, e há uma música com o Leão: “gosto muito de te ver, leãozinho...”
(4 anos)
- O que é que vocês faziam se perdessem a vossa tartaruga na Lua?
- Mas eu não tenho tartaruga!
(aluna do 4º ano)
- Os peixes.
(aluno do 1º ano)
O que dizem as crianças II
- 7 !
( 6 anos)
O que é um foguetão?
- É uma coisa muito grande que deita fogo pelo rabo.
A Lua é feita de queijo?
- Não...
Então é feita de quê?
- Manteiga!
(alunos do 2º ano)
E se fossem à Lua, o que é que faziam lá?
- Obras!
(aluno do 5º ano)
- A grande imensidão negra...
(5 anos)
- Vão de branco.
(6 anos)
Será que pode haver queijo na Lua?
- Só se for queijo da Serra.
(6 anos)
NO FINAL DE UMA DAS SESSÕES DO PLANETÁRIO:
- Olha, sabes, aquela nave do Vítor parece mesmo um ferro.
(6 anos)
12.9.07
Planeta Terra
O Nosso Planeta Terra esta a sofrer profundas transformações.
Os testes nucleares, a poluição industrial, o derramamento de óleo nos oceanos, entre outros, são os principais factores.
As consequências já começam a ser sentidas como verificamos nas condições climatéricas.
Vamos todos ajudar o Planeta Terra.......
10.9.07
O pôr-do-sol é eterno
7.9.07
O Sol no Caramulo
6.9.07
Há algo tão fascinante quanto um céu estrelado?
Noite Estrelada, Vincent Van Gogh, 1889
É importante tentar compreender as partes e o todo de que somos parte. O nosso Sol não é mais do que uma estrela entre milhões de outras, numa galáxia entre milhões de outras no Cosmos. Por sermos um produto da sua evolução e termos uma curiosidade tal que nos leva a interrogar, não só a nossa dimensão e lugar no Universo, mas também o nascimento do mesmo, podemos afirmar que a astronomia é uma das ciências mais apelativas do nosso tempo.
Durante milénios e milénios, a origem do Cosmos foi “explicada” através de concepções mítico-religiosas. O homem regeu-se por mitos, conjuntos de narrativas tradicionais acerca do mundo, do homem, dos deuses, que visavam responder aos problemas e enigmas mais prementes e fundamentais acerca da origem, e onde, muitas vezes, as forças naturais eram personificadas e divinizadas.
O interesse de conhecer aquilo que nos rodeia levou a que vários pensadores da Antiguidade se interrogassem: o que é o mundo?
Os sábios da Babilónia, dedicaram-se à observação dos astros com o objectivo de fazer horóscopos, previsões para o futuro, ou elaborar calendários astrológicos. Para além dos povos da Mesopotâmia, outros povos dedicaram-se ao estudo da astronomia, caso dos Egípcios, Chineses, e dos árabes que contribuíram principalmente com os seus conhecimentos matemáticos.
Contudo, foram os Gregos que ficaram conhecidos como a civilização da “Razão”, pois embora se servissem dos conhecimentos matemáticos e geométricos dos egípcios e dos povos asiáticos, a dada altura começaram a procurar vias de compreensão do Universo por moldes racionais e não teológicos, estudando os fenómenos por via de uma observação sistemática, afastando-se assim progressivamente duma visão do mundo profundamente mitológica. Aqui ficam alguns exemplos de perspectivas defendidas por alguns filósofos desta época:
1) Anaximandro (611-547 a.C.).
Para este pensador, a terra tem a forma de um cilindro e ocupa o centro do Universo. Não necessita de qualquer sustentáculo, devido às propriedades geométricas do espaço em si. Anaximandro vai poder defender esta posição, através da constatação daquilo que se entende por “cair”. “Cair” significa sempre passar de um sítio mais elevado para um sítio mais baixo. Acontece que o Universo para Anaximandro, é uma esfera. O lugar mais baixo de uma esfera é o seu próprio centro. Se a terra está no centro do Universo, ela já está no seu ponto mais baixo pelo que não pode nunca cair.
2) Pitágoras (582-500 a.C.).
Segundo este autor – cujas ideias deram origem origem a uma escola, o Pitagorismo, tendo os seus discípulos ficado para a História como os Pitagóricos – , a origem de todas as coisas são os números, que funcionam como pequenos corpúsculos – “átomos” – cuja combinação gera a vida. Os números são, portanto, os elementos constituintes da matéria. A ordem do Universo assenta neles e pode ser compreendida através do exercício racional da filosofia, cujo objectivo é descobrir as harmonias escondidas do COSMOS.
Os Pitagóricos foram dos primeiros a defender a ideia da esfericidade dos astros. Segundo estes homens a esfera constitui-se como uma metáfora do infinito, na medida que não temos consciência do seu princípio nem do seu fim. Se caminharmos em cima duma esfera, não temos consciência de qualquer ponto que a limite, pelo que se constitui como “infinita”. Contudo, os Pitagóricos defendem igualmente a esfericidade dos astros através da via empírica. Os eclipses, por exemplo, servem como justificação desta ideia, porque as sombras recortadas que vemos nos céus são circulares. Ora, o círculo é uma representação bidimensional duma esfera tridimensional, pelo que facilmente concluímos que os planetas são esféricos.
3) Aristarco de Samos (séc. III a.C.)
Contestando o modelo geocêntrico, defendeu um sistema de pendor heliocêntrico. Segundo as suas posições, o Sol era o centro do Universo e em torno dele giravam todos os planetas. Para além deste movimento de translação, a terra rodava ainda em torno do seu eixo. Estas posições heliocêntricas foram muito contestadas e só quase dois mil anos mais tarde novamente defendidas, desta feita por Nicolau Copérnico.
4) Platão (428 a 347 a.C.)
Autor de inúmeros diálogos, escreveu um – intitulado TIMEU - dedicado a questões cosmológicas. Nesta obra procurou responder a questões como as que se seguem:
- Porque que é que os astros são esféricos?
- Porque que é que as órbitas dos planetas são circulares
- Porque é que as velocidades são constantes?
- Porque é que o mundo acaba na esfera das estrelas
- Porque é que a Terra é o centro do Universo?
- Porque é que o mundo é composto de várias substâncias’
Para responder a estas perguntas, Platão recorre à ideia de projecto. O mundo é assim porque foi projectado dessa forma. Mas, quem foi o projectista? A resposta encontra-se na figura do Demiurgo que une a cosmologia Platónica à dimensão teológica. Para o Demiurgo, o objecto formal que mais se assemelha a ele, é uma esfera, Porquê? Porque uma esfera é um ente simultaneamente finito e infinito, cuja forma levanta muitos problemas. Quando caminhamos numa esfera, não lhe reconhecemos pontos de partida nem de chegada. Tudo é igual. A esfera é pois uma metáfora geométrica do infinito que concretiza uma curva sem princípio nem fim.
5) Aristóteles (384-332 a.C.)
Ao contrário de Platão, este filósofo não procura explicação do mundo em demiurgos, embora concordassem ambos com a existência de um cosmos ordenado. Segundo Aristóteles, a experiência empírica é a chave do Universo. A natureza é a única coisa que existe, considerando que o mundo é composto dos quatro elementos fundamentais: ÁGUA, TERRA, FOGO, AR
Para Aristóteles, os quatro elementos circunscrevem-se ao mundo terreno. Os outros planetas são compostos de éter. O Universo está dividido em duas partes, separadas pela Lua. Para além da Lua encontramos o Mundo Supra-Lunar composto pelos outros astros. Feitos de éter, não conhecem a mudança, são eternos e ficarão ali para sempre. Abaixo da Lua, temos a Terra. O mundo sublunar é o sítio mais imperfeito de todos, onde as substâncias primordiais estão enclausuradas. Ideias como quente, frio, seco e húmido são o resultado das suas combinações.
Aristóteles dá também uma explicação para o aparecimento dos cometas: os cometas são objectos sublunares, bolas de fogo resultantes de erupções vulcânicas, que se elevam nos céus. São fenómenos imprevisíveis, típicos do mundo sublunar.
A teoria geocêntrica consolidada por Ptolomeu no séc. II d.C. segundo a qual a terra era o centro do Universo será posta em causa, no séc. XV d.C. por Copérnico defendendo a teoria heliocêntrica. Por volta desta altura, os germes do espírito científico que fermentavam a observação e a experimentação, viabilizados pela matemática, pela física e, consequentemente, pelo aparecimento de novas tecnologias, impuseram-se sobretudo na civilização ocidental dando origem à ciência dos tempos modernos. Para além de Copérnico, nomes como Galileu, Kepler e Newton contribuíram em muito com os seus conhecimentos, tendo os mesmos sido fundamentais para os avanços científicos e tecnológicos que serviram de base à investigação científica do nosso tempo.
Cometa Hale-Bopp - fotografia captada na Serra do Marão, em 29 de Março de 1997, por Eduardo Chaves.
“…Ai, Galileo! Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,andavam a correr e a rolar pelos espaçosà razão de trinta quilómetros por segundo.Tu é que sabias, Galileo Galilei. … "
Poema a Galileo Galilei, António Gedão, 1968
As grandes revoluções científicas, tecnológicas, artísticas e sociais do século XX trouxeram novas formas de Observar o Mundo.
Hoje em dia, a explicação científica mais comummente aceite para a origem do universo, é a teoria do Big Bang. Não se sabe o que haveria antes da grande explosão. Só no momento do Big Bang é que surgiu o espaço, o tempo, a energia e a matéria. Segundo esta visão, desde o momento da explosão que o Universo se encontra em expansão.