Vaivém Discovery partiu para missão crucial para o futuro da ISS 23.10.2007 - 16h00 AFP
O vaivém Discovery, da Agência Espacial norte-americana, acaba de partir de Cabo Canaveral, eram 16h38 em Lisboa, com uma tripulação de sete astronautas a bordo, para uma missão crucial para o futuro da Estação Espacial Internacional (ISS).
O objectivo desta missão, comandada por uma mulher, Pam Melroy (a segunda a seguir a Eileen Collins, em 2005) e em que participa o italiano Paolo Nespoli, da Agência Espacial Europeia, é instalar um novo módulo na ISS, o Harmony, de 14,3 toneladas, que será a casa dos laboratórios de investigação europeu, o Colombo, e o japonês, Kibo. Será ainda instalada uma nova antena solar que permitirá aumentar a produção eléctrica da estação, algo essencial para a investigação a bordo.De nada valeram os alertas de engenheiros da NASA em relação à segurança desta missão. Foram detectadas, nas últimas semanas, várias microfissuras em três dos 44 painéis do escudo térmico do vaivém. Foi uma fissura no escudo térmico do aparelho que esteve na origem do acidente que vitimou toda a tripulação do vaivém Columbia em Fevereiro de 2003.Pensava-se que a contagem decrescente teria de ser adiada devido a condições meteorológicas adversas ao lançamento. Mas o tempo em Cabo Canaveral acabou por melhorar durante a noite.Um grupo independente de engenheiros tinha pedido dois meses para substituir o material em dúvida mas a medida ia alterar o calendário de trabalhos da Estação Espacial que tem sofrido sucessivos atrasos, quase fatais para o seu futuro, nos últimos anos. Até 2010 estão previstos três voos de vaivém. O escudo térmico do vaivém é submetido a grandes temperaturas na entrada na atmosfera, no regresso das missões. Por exemplo, as extremidades das asas do aparelho suportam 1600 graus a uma velocidade 20 vezes superior à velocidade do som.“Decidimos que o risco da missão era aceitável”, disse Wayne Hale, chefe do programa do vaivém, que acrescentou que a missão obriga a algumas intervenções no espaço.
O vaivém Discovery, da Agência Espacial norte-americana, acaba de partir de Cabo Canaveral, eram 16h38 em Lisboa, com uma tripulação de sete astronautas a bordo, para uma missão crucial para o futuro da Estação Espacial Internacional (ISS).
O objectivo desta missão, comandada por uma mulher, Pam Melroy (a segunda a seguir a Eileen Collins, em 2005) e em que participa o italiano Paolo Nespoli, da Agência Espacial Europeia, é instalar um novo módulo na ISS, o Harmony, de 14,3 toneladas, que será a casa dos laboratórios de investigação europeu, o Colombo, e o japonês, Kibo. Será ainda instalada uma nova antena solar que permitirá aumentar a produção eléctrica da estação, algo essencial para a investigação a bordo.De nada valeram os alertas de engenheiros da NASA em relação à segurança desta missão. Foram detectadas, nas últimas semanas, várias microfissuras em três dos 44 painéis do escudo térmico do vaivém. Foi uma fissura no escudo térmico do aparelho que esteve na origem do acidente que vitimou toda a tripulação do vaivém Columbia em Fevereiro de 2003.Pensava-se que a contagem decrescente teria de ser adiada devido a condições meteorológicas adversas ao lançamento. Mas o tempo em Cabo Canaveral acabou por melhorar durante a noite.Um grupo independente de engenheiros tinha pedido dois meses para substituir o material em dúvida mas a medida ia alterar o calendário de trabalhos da Estação Espacial que tem sofrido sucessivos atrasos, quase fatais para o seu futuro, nos últimos anos. Até 2010 estão previstos três voos de vaivém. O escudo térmico do vaivém é submetido a grandes temperaturas na entrada na atmosfera, no regresso das missões. Por exemplo, as extremidades das asas do aparelho suportam 1600 graus a uma velocidade 20 vezes superior à velocidade do som.“Decidimos que o risco da missão era aceitável”, disse Wayne Hale, chefe do programa do vaivém, que acrescentou que a missão obriga a algumas intervenções no espaço.
(Notícia Jornal o Público)